quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pumario Bros.

Puma que até o Super Mario usaria…

Já falamos de bandas de rock na Converse, já falamos de Star Wars na Adidas – agora é a vez da Puma que acaba de lançar os seus tradicionais 917 numa versão em homenagem ao Mario Bros. As cores, as formas, os contornos e, olha só, a sola parecem ter vindo de dentro do mundo virtual do encanador italiano da Nintendo! Os modelos chegam nas lojas americanas em maio mas, infelizmente, não virão ao Brasil! Triste, né? Encomenda praquele seu amigo que vai viajar pro exterior!

O Pato Donald nunca foi tão fashion.

Não é só o Shrek que estrela editoriais de moda. Os Simpsons já ganharam páginas da “Harper’s Bazaar” em 2007 e agora chega a vez dos maiores estilistas do mundo virarem personagens da Disney. Tudo pelas mãos do ilustrador Ulrich Schröder, que brincou com as características de gente como Karl Lagerfeld, Alber Elbaz, Donatella Versace e Marc Jacobs, encontrando seus equivalentes nos desenhos animados, com direito a tour por pontos turísticos de Paris. A brincadeira saiu na edição de abril da “Elle” espanhola e chama atenção o fato de que a maior parte dos estilistas tem cara de pato! Patismo no ar?




Cachorrismo nas lojas.

A New Order soltou os cachorros no outono-inverno 2010 e a gente te mostrou isso em vídeo, na entrada final do desfile da marca na última edição do Fashion Rio. Agora chegou a vez de colocar o cachorrismo em prática! Blog LP te mostra os acessórios que já chegaram nas lojas com inspiração num buldogue – que, aliás, tá super na moda: foi a mesma raça escolhida pra estrelar a campanha da Nars! Tem broche, colar, bolsa e até pelúcia do mascote. Pra quem gostou, no blog da New Order também tem uma série dedicada aos bichinhos!


Pelé para Louis Vuitton – a foto!


Os novos modelos da Louis Vuitton são Pelé, Diego Maradona e Zinédine Zidane. Sim, é verdade! E Blog LP tem provas: a 1ª foto divulgada com o trio para a campanha Core Values – em português, “Valores Essenciais”. Os jogadores de futebol se reuniram no Café Maravillas, em Madri, para a foto que foi feita por Annie Leibovitz. “Três grandes jornadas, um jogo histórico”, diz a legenda que acompanha a imagem, na qual os ícones disputam uma partida de… pebolim! O fashionista vai perceber: uma mala com as rodas Pégase em Mon Monogram, customizada com as iniciais de Zidane, está logo ali do lado, perto de uma bolsa Keepall. Pode esperar ver esta e outras imagens a partir de junho, quando elas começam a ser veiculadas em revistas e afins.

Hoxton, por Cristiana Ventura Barbosa.

Ela nasceu e cresceu em uma cidade relativamente pequena, se mudou para a capital, ingressou em um curso de moda, trabalhou muito no Bom Retiro. Parece muito com a história de várias meninas recém-formadas em moda, né? Só que Cristiana Ventura Barbosa tem uma pequena diferença: ela já tem uma marca própria bem bacana!


A entonação da sua voz combina com o que se vê nas fotos: roupas vibrantes, cheias de paetês. Mas antes delas existirem, muita coisa aconteceu – até demais, considerando os seus 20 e poucos anos. Ela diz que cresceu vendo moda, já que seus pais tinham uma turminha que trabalhava com isso. “Tufi Duek, Valdemar Iódice, essa galera dos anos 80″, especificou. Por isso, sua 1ª opção de estudo foi o curso de moda no Senac de SP. De lá, foi pra Londres, onde fez uma série de pequenos cursos na escola top Central Saint Martins, um estágio com o duo Basso & Brooke e um monte de amigos da cena fashion.


Quando retornou ao Brasil, fez exatamente o que uma professora lhe ensinou: foi trabalhar com a marca que mais admirava… no caso, a Neon! Durante o ano em que trabalhou do lado dos estilistas Dudu Bertholini e Rita Comparato, fez um pouquinho de tudo – do bordado até a fatura. Uma experiência que, certamente, influenciou um bocado o estilo da sua marca própria, a Hoxton (cujo nome veio da Hoxton Square, praça tomada pelos modernos do east de Londres). Mas não dá pra discutir: sua moda também tem algo que é só seu. E de quem mais quiser, já que faz parte da proposta vender as peças a preços acessíveis (a peça mais cara de sua última coleção era um caftan de seda, que custava R$ 215). Seda com tingimento manual, brilhos mil, recortes inesperados e contraste de cores são marcas já registradas de alguém que ainda está para lançar sua segunda coleção, de outono-inverno 2010. Quer mais? Entre em contato pelo cristiana.ventura@gmail.com!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A origem alemã de um cortuno bem inglês.

Os coturnos da Doc Martens são objeto de desejo desde os anos 70, quando os punks não saíam de casa sem um par deles nos pés. E não há nada mais punk do que uma bota que surge quando seu criador saqueia uma loja de sapateiro e rouba couro pra produzi-la! Isso aconteceu em 1945, no final da II Guerra Mundial. Dr Klaus Märtens era médico do exército alemão e machucou o tornozelo durante esse período. Incomodado com as botas do uniforme oficial, desenhou um modelo mais confortável pra sua recuperação, com um couro macio e sola acolchoada. Quando a guerra acabou e os alemães saquearam as próprias cidades, ele aproveitou a oportunidade pra conseguir o material que precisava e botar suas ideias em prática! Somente 2 anos depois, com a ajuda do colega de faculdade Herbert Funck, os dois iniciaram um negócio, usando restos de borracha da força aérea alemã. E foi assim que a Dr Martens começou a ser vendida, com o maior público composto por… donas de casa de mais de 40 anos! Em 1952, o negócio tinha crescido tanto que eles abriram uma fábrica em Munique, na Alemanha, e em 1959 começaram a olhar pro mercado internacional. Foi aí que entrou em jogo o grupo Griggs, que logo comprou a patente pra produzir os calçados no Reino Unido – e por isso muita gente acha que a origem real das botas é britânica, e que ela está fazendo 50 anos! O grupo acrescentou o pesponto amarelo, que virou uma das marcas da Doc Martens, e registrou o solado como AirWair. Em abril de 1960 surgia a primeira versão oficialmente britânica: em couro napa, com 8 ilhoses na cor vermelho-cereja – usadas por carteiros, policiais e fazendeiros. Depois foi a vez dos skinheads, seguidos pelos punks e new waves dos anos 70, quando a Doc Martens caiu de vez no gosto dos jovens descolados ingleses. A partir de então, surgiram muitos novos tipos, com diversas cores e nomes, que os fashionistas estão bem acostumados a ver nos pés das modelos internacionais entre um desfile e outro. A antiga fábrica na Inglaterra foi substituída por produção chinesa e tailandesa e, em 2007, ela acabou sendo reativada pra fabricação manufaturada de uma linha vintage. São 50 anos de marca sob domínio inglês e 63, desde sua criação em prol do simples conforto do calcanhar do Dr. Märtens! Pra comemorar essa data “redonda”, o modelo batizado de “1460” ganhou versão limitada, produzida na 1ª fábrica inglesa onde eram manufaturadas (em Northamptonshire), com o couro avermelhado igual ao das botas originais. A marca ainda convidou 10 bandas e 10 diretores pra gravarem clipes com as músicas que marcaram a história das Docs e produziu um vídeo com personalidades de várias áreas falando sobre elas. O resultado está no hotsite DM50!



       Lourdes Maria foi com a dela pro red carpet!     Versão laranja nos pés da modelo Agyness Deyn !

10 coisas que Alexa Chung não gosta.

*Alexa Chung odeia carne e bullying, sabia?

“1. Eu odeio o fato de que reality shows ruins são tão absorventes.
2. Odeio bullying pela internet. Aquelas pequenas caixas de comentários podem ficar cheias de observações rancorosas, ácidas e sem sentido.
3. Tenho uma voz longe de ser bonita. Isso, combinado com o fato de que karaokê é basicamente minha atividade favorita, faz as noites muito tristes.
4. Não consigo acertar meu número de sapato nos EUA. Na Inglaterra, sou um 6. (Sim, já tentei um 8.)
5. Odeio encontros surpresa. Fico imediatamente vermelha quando encontro com alguém que não estava esperando ver.
6. Carne.
7. Muitas das músicas que dominam as paradas.
8. Falta de educação.
9. Odeio quando as pessoas falam sobre o que acontece em ‘The Wire’ depois da primeira temporada. Ainda não terminei!
10. Odeio já ter lido ‘Lolita’ pela 1ª vez.”







Um tapinha dói ou não dói, Jane Birkin?




Mais da “Vogue Paris” de maio: o Blog LP te mostra o editorial incrível que traz Daria Werbovy e o artista italiano Francesco Vezzoli interpretando Jane Birkin (não é que Daria ficou parecida mesmo?) e Serge Gainsbourg numa releitura do editorial erótico passional que a dupla sexy-cult fez pra revista masculina “Lui” em 1974. As fotos originais foram clicadas por Francis Giacobetti, e foi Mario Testino que fotografou a nova versão comandada por Carine Roitfeld, sob o título de “La Décadanse“ – não por acaso o nome da música em que ele sugere que ela vire de costas e se esfregue nele! Nossa, que forte, né? E aí, o novo casal deu conta do clima ou não?

Vogue Paris, é você?

A edição de maio da “Vogue Paris” rende comentários. Tudo por causa da capa superhollywoodiana com Penélope Cruz, Meryl Streep, Julianne Moore, Kate Winslet, Naomi Watts, Gwyneth Paltrow e Bono Vox, todos vestindo a camisa da (Red) – ação capitaneada por Bono em prol de vítimas de AIDS no continente africano. A publicação costuma preferir modelos e fotos mais conceituais, por isso a surpresa com o time de celebridades escalado – tudo obra da própria Penélope! São 3 versões de capa estreladas por ela, que é a convidada pra comandar a edição e segundo Olivier Lalanne “foi muito precisa em relação ao que queria”. E a vontade de Penélope foi chamar os amigos! Além da capa, ainda tem Pedro Almodóvar entrevistando Jeanne Moreau, Salma Hayek, Javier Bardem e Sean Penn como alvo das lentes da atriz com uma máquina digital em punho e Vanessa Paradis posando pras lentes de Karl Lagerfeld em editorial comentado pela própria Penélope, com styling de Carine Roitfeld. O Blog LP te mostra na galeria!

O moleskine de Julia Valle, com os croquis de primavera-verão 2010/11

Julia atualmente trabalha na equipe de estilo da Redley. Quando cria sob seu próprio nome, suas coleções costumam ter temas bem conceituais. Dessa vez ela batiza a sua primavera-verão 2010/11 de “discontinuum” e parte do conceito do “fim”, trabalhando com duplas de palavras como esperar/superar, terminar/começar, desleixo/cuidado e perigo/proteção. Linho, seda, lyocel e algodão, tudo em preto com toques de cobre – dark pra uma coleção de verão, né? Blog LP ficou bem curioso!






Mais croquis de Julia no moleskine

Os outros nomes do Rio Moda Hype são Clash (de Renata Ramos), Carola Coruja, Wagner Kallieno, Manoel Ozi, N.O.A.H. (de Natália de Oliveira Ayres) e o novo segredinho do RMH: Akihito Hira, um dos nomes mais fortes do Capital Fashion Week, conhecido por lá pela qualidade de sua alfaiataria masculina. Bacana!

O (novo?) Rio Moda Hype, nos dias 19 e 20/05

11 marcas, 2 dias, e tudo isso dentro do Fashion Business (apesar da localização da sala de desfiles ainda estar em aberto, é provável que ela seja na Marina da Glória mesmo). O Rio Moda Hype está voltando após um semestre de fora, e não está mais sob a asa do Fashion Rio. Ele acontece nos dias 19 e 20/05 (o FB rola de 17 a 21/05) e traz alguns dos já conhecidos participantes do evento + novos nomes. Entre os “menos novatos” estão Alisson Rodrigues (da marca Social Club), Martins Paulo, Stefania, Frame (agora só com Patrícia Brito) e a garota mais bacana do line-up atualmente, Julia Valle.